segunda-feira, 19 de junho de 2017

Zibreira e Almagra

Na Zibreira, em 7 e 8 de Maio de 2017

Umas fotos prévias de Julho de 2016...

22-07-2016

22-07-2016

22-07-2016

22-07-2016

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7 de Maio

Aguardava-se a chegada do Padre Tiago

Preparos com o grande estandarte na cabeça da procissão

Nossa Senhora, Madre de Deus
Zibreira

No dia seguinte, 2.ª-feira, 8 de Maio
Só estive presente no 2.º dia da festa, tendo assistido à missa e integrando a procissão. Não pretendi desta vez reportar aqui os momentos mais importantes de uma ou de outra. Hoje, volto e estou na Zibreira e Almagra. A luz não devia devia ser tão forte, mas é a que há. Às mesmas horas, andará o Padre Tiago na serra de S. Julião, onde há missa na capela e visita às casas dos paroquianos que derem sinal do seu interesse, conforme aviso que fez na missa de ontem. 
Quis mostrar a Zibreira e a capela da Madre de Deus, vistas do alto dos montes que  a olham de frente e do lado da cabeceira. Para isso, subi umas centenas de metros até Almagra; depois de ladear a quinta com o mesmo nome, procuro umas dezenas de metros adiante por estrada de campo o ponto de observação apropriado aos meus intentos. Esta tarde foi um manjar contínuo de esplêndidas paisagens.
O segundo ponto alto, dos lados de Penedo e Runa, foi mais trabalhoso de alcançar, mas com a ajuda de duas pessoas acabou por ser bom, agradável passeio, não tanto por um caminho de floresta ou que não leva a parte nenhuma*, mas, marginando uma vinha, campo de pastagem com cavalos e virando à esquerda, avançamos, um chaparral!... Nos caminhos do campo torreense quem se perde, logo se acha orientado, são caminhos cheios de ligações. Apesar de algum abandono dos campos, há caminhos utilizáveis por tractores em todo o lado. A rede de caminhos percebe-se bem nas cumeadas de montes e serras.
Surpresa! Quem havia de dizer que o célebre Padre Ferreira, que recentemente vimos evocado (e interpretado pelo actor Liam Neeson) no filme Silêncio, de Martin Scorsese, era natural da Zibreira? Porque não? Certo é que o passamos a considerar ainda mais nosso... Se houver novo passeio em 2018, mais a mais com o mesmo chamadoiro, lá estarei. 
Há pouco tempo foi noticiada a descoberta da «carta ânua», relatório anual que era enviado pelas missões jesuítas para Portugal, escrita no Japão, pela mão do próprio padre Ferreira.  Conta-nos o director-adjunto da Biblioteca Geral da UC como se deu o achado: biblioteca geral da uc descobre carta de jesuita português que inspirou o filme Silêncio.
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* «Caminhos de floresta» ou «caminhos que não levam a parte nenhuma» são alusão a título de Heidegger. Se não podemos passear em solilóquios mentais na Floresta Negra do filósofo alemão, sempre podemos ler o seu livro. Uma leitura a haver. Há tradução portuguesa, Caminhos de Floresta, editada pela Gulbenkian em 2002. Em francês, a obra saiu em 1962, pela Gallimard: Chemins qui ne mènent nulle part. 

Em Almagra, expositor  no largo da antiga escola primária

«Pelos trilhos do Jesuíta Cristóvão Ferreira»


Para Outeiro da Zibreira são 800 metros

Antiga Escola Primária
As crianças frequentam agora o Centro Educativo da Carvoeira, com Escola Básica do 1º Ciclo e Jardim-de-Infância inaugurados no dia 21 de Setembro de 2007.

Quinta de Almagra

O mesmo

A quinta fica para trás

Zibreira, vista de junto a Almagra

O mesmo

Ao longe, a aldeia de Nossa Senhora da Glória
(Do mesmo local)

Vindo de Almagra, encontra-se a capela da Madre de Deus


Em frente, à esquerda, o Café Central, Mini Mercado

O adro da capela, visto do Café Central, Mini Mercado

Não atinando com o caminho da estrada para o Outeiro da Zibreira, vimos dar a Zibreira por este lado; descemos em direcção a Torres Vedras e logo viramos à esquerda, ladeando campo de pastagem, vinha, subindo até encontrar um chaparral e, perto do depósito de água, adregar com novo ponto de observação do casario da Zibreira e capela da Madre de Deus.

 








Regresso a Zibreira

Já pouco falta

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