sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Visita à Madeira - 11 — O Padre Martins

José Martins Júnior
Pesquisando para obter esclarecimentos sobre alguns pontos que se me vão deparando no decurso da elaboração destas mensagens sobre a visita à Madeira, encontrei um texto de blogue, «Machico e Veneza - Recordações e desilusões» -, a) Martins Júnior. 
Gostei do que li e registei a preocupação manifestada por Martins Júnior relativamente ao FÓRUM MACHICO, «encobridor do grande vale», e à atitude da Quinta da Vigia atacando a autarquia de «estagnação e terceiro mundo» só porque...    ... Recorda Siza Vieira  em Agosto de 93, debruçado sobre o plano de pormenor ribeirinho e as palavras de advertência... Depois..., foi o que se viu. Martins Júnior enumera. Encontrei apoio à minha primeira impressão sobre o Forte de São João Baptista e edifício adjacente.
Martins Júnior tem escrita ágil e cativante. Capelão militar em Moçambique, Quelimane, Zambézia (ver, aqui). Amado por uns, odiado por outros. Natural de Machico, foi pároco de Ribeira Seca, no mesmo concelho. Padre e político, primeiro em associação com a UDP (da UDP, comunista), mais tarde, com o PS. Foi durando, foi ficando, em conflito não resolvido com a autoridade eclesiástica, casando fiéis, celebrando a eucaristia. O período «em suspenso», na prática terá terminado: «D. António Carrilho manifesta vontade de reintegrá-lo, admitindo mesmo a possibilidade de considerar válidos os sacramentos por ele ministrados durante os últimos 30 anos.» [wikipédia]
Ultimamente, visitei as igrejas da Ribaldeira e de Aldeia Grande, onde há memória e culto do Espírito Santo, com origem em Alenquer e daqui levado para os Açores, como é geralmente sabido, e ilha da Madeira. Foi-me grato descobrir a referência a Alenquer e a saloias.
Porque hoje é dia de festa
Nós iremos recordar
a história do nosso povo
Que hoje veio apresentar

A história do Espírito Santo
Fica bem aqui lembrar
Bandeirinhas e saloias
Tudo aqui vamos contar

Seguem onze quadras, repartidas em quatro secções (I a IV), em que se repete uma referência a saloias. 
Até as pobres criancinhas
Sem saber qual era o fim
Vieram como saloias
Elas cantavam assim:

Abraçado na vivência religiosa, um realismo um tanto crítico na descrição das coisas e alegria. (Ver, aqui.)
Fiquei, enfim, a começar a conhecer o Padre Martins, da UDP, que...
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[Todas as mensagens da visita:
http://aterraeagente.blogspot.com/2016/06/visita-madeira-2.html (Publicada por lapso em Jun e logo revertida para rascunho. Devolvida à blogosfera, em 12-08-2016)
http://aterraeagente.blogspot.com/2016/03/visita-madeira-4-03-2016.html (O regresso a Lisboa; primeira mensagem na ordem de publicação)]

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