sábado, 2 de maio de 2015

Na Foz do Sisandro




1 de Maio de 2015
Tarde. Depois de longa ausência, por ali se andou. O afastamento não alterou o amor. Estes espaços entre a Foz e a Praia Azul, são-me predilectos. Mas, é preciso cuidar do amor.
Em maré baixa, o rio não tem força para chegar ao mar. Dorme. Há, agora, uma ponte em cimento, com alguma leveza de linhas, forte, que veio substituir a anterior, passagem simples de madeira, feita com a entreajuda dos populares veraneantes, penso que por sua iniciativa.
Centenas de varas finas foram plantadas na duna, fazendo uma barreira, entre a praia e o rio. Do lado de cá das varas, um povoamento de vegetação nascente…, serão canas?, lança as folhas compridas, afiladas, para cima e sem firmeza, mal se afastam ainda do chão de areia.

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