quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Em Córdova e Granada - a Alambra e o Generalife, 5.ª de 5



Mapa d' a Alambra e o Generalife


Visita de estudo a Córdova e Granada -- 21, 22 e 23 de Novembro de 2014
Licenciatura em História da Arte -- História da Arte Islâmica
A visita foi orientada pelos Professores Doutores Jorge de Oliveira Rodrigues (Arte Islâmica e Românico Internacional) e Carlos Moura (Renascimento e Barroco Internacional). Ficou por visitar, não o tendo permitido o tempo, a Capela Real, junto à Catedral de Granada.
*
De manhã 
Perdemo-nos nos palácios, salas, salões e pátios. Várias vezes descolei da nossa coluna, porque me detinha a ver e fotografar, receei perder o grupo… Uf!!! Já os encontrei… Ao fim, cansa. Não, fisicamente, mas por tanta arte, tanta beleza…, tanto trabalho… É de mais… É preciso um intervalo, para depois recomeçar. «Depois», será outra viagem, com mais tempo, uma semana, não podendo nós aspirar a repetir a aventura do longo percurso de Sevilha a Granada e a acomodação na Alhambra* que teve Washington Irving, o autor de Tales of the Alhambra; são histórias inesquecíveis, pela arte de contar e o fino humor com que são temperadas.
Alverca e carmen: palavras que ouvi da boca dos professores e me interessaram por associação a Portugal. A lista do que fui ouvindo e lendo, ao acaso: carmen, alverca, califal, alicatado, ataurique, brutesco, gessos, estuque, mocárabe e mucarna, mudéjar, ajimez, alfarge.
A propósito de mocárabes e mucarnas, falou-se na imitação, no modelo inspirador da gruta, um reflexo da natureza, criação divina.
         A visita dura cerca de três horas. Tira-se a foto de grupo e dirigimo-nos para o local de estacionamento do autocarro.
       Na descida da Alambra, antes de encontrar casas, povoado, vamos observando a encosta à nossa esquerda. Devido à estrada, temos um corte no monte, pondo à vista uma cascalheira, calhaus misturados com pedra mais miúda e escuro de terra, um todo, uma amálgama que o tempo não conseguiu completamente unir. Vem à mente a pedra usada no claustro do Palácio de Carlos V, pedra-memória de elementos aglutinados. E a mesma pedra, que está à volta do portal do palácio, fachada norte, com vegetação a querer nascer daquele quase húmus, como se pode ver nas imagens, mais adiante.
Almoçámos na esplanada de um restaurante, no Paseo del Salón. A gente mais nova ficou-se pelo restaurante, todos ou a maioria.
Saímos para Portugal, às 16:10. Passamos por Sevilha, toda iluminada, vendo-se distintamente à nossa mão direita a Giralda, a torre da Catedral. A Ponte do Guadiana, Vila Real de Santo António, Olhão, Loulé, vão ficando para trás. Choveu durante a viagem, mas a condução foi sempre segura. O autocarro deixou-nos na Avenida João XXI, à porta da Nova. Chego a Torres Vedras, já passava da uma. Foi bom ir, mas, melhor, regressar a casa. Venho mais rico. 
       Mais tarde, quando puder, voltarei. A viagem é coisa óptima. Depois de estar, ir germinando a necessidade de novos encontros, de conhecer e conviver. A necessidade, quase o anseio. A viagem nunca acaba. É a nossa condição.
*
Algum vocabulário
Carmen -- Granada, zona de cármenes. Conhecia a palavra «carme» só no seu significado, em português, de poema, canto, verso..., do latim carmen, carminis. Em castelhano, vem a ser nome de pessoa, Carmen, que também cá se usa, ordem regular de religiosos e religiosas mendicantes, fundada no século XIII, (entre nós, diz-se Carmo) e, apenas em Granada, quinta de recreio. Nesta acepção, do árabe karm, vinha. Os espanhóis também registam a palavra «carme», com o mesmo significado da acepção granadina de «quinta con huerto o jardín». 
Alverca -- Em castelhano, Alberca, s. f. Alverca (ant.), tanque para água, reservatório. (Do dicionário de Espanhol-Português) Do árabe al-birkâ, «lago, piscina; tina, banheira». (Do Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado)
Califal -- Já é vulgar dizer «o período califal» e outras coisas califais, como rede estradal. Ainda continuo fiel a certas palavras serem precedidas de «de», mas está correctíssimo; é, apenas, uma questão de hábito, de convenção. A língua é toda ela convenção, jogo de cambiantes. Umas novidades vão entrando no jogo, outras não.
O alicatado --  Alicatar, v. t. Vide Azulejar alicatar. (Del ár. al-qaāʽa, la pieza, la cortadura.) tr. azulejar. || 2 Arq. Cortar o raer los azulejos para darles la forma conveniente. (Do dicionário de Espanhol-Português)  alicatado, da. p. p. de alicatar. || 2. m. Obra de azulejos. (Do Diccionario de la Lengua Española, Real Academia Española) Raer, v. t. Raspar ...    ...   (Dic. E.-P.)
O (azulejo) alicatado é produto de uma técnica de marchetaria ou embutidos na pedra, constituindo as peças uma espécie de puzzle. São aplicadas sobre a superfície do suporte e cobertas com gesso. Uma vez seco, limpa-se e coloca-se o azulejo no lugar a que se destina. Provavelmente utilizou-se moldes para os elementos repetidos.
Ataurique -- O mesmo que arabesco. «El arabesco o ataurique (del árabe "توريق", tawrīq, "follaje") se refiere a el adorno de formas geométricas y patrones extravagantes que imita formas de hojas, flores, frutos, cintas, animales, y aparecen casi siempre en las paredes de ciertas construcciones árabes, como las mezquitas.
Ejemplos de decoración con arabesco son el Mihrab de la Mezquita de Córdoba o la Alhambra de Granada. También se empleó en el arte mudéjar, como se puede contemplar en la fachada del palacio de Pedro I, del Alcázar de Sevilla.
No obstante, el arabesco es mucho más antiguo que el arte islámico. Aparece en monumentos egipcios y asirios; también en algunos etruscos, griegos y romanos. En la Edad Media, se utilizó en toda clase de adornos, y en el Renacimiento fue muy usado en Italia.» A continuação, aqui.
Brutesco -- Um exemplo, nas fachadas do Palácio de Carlos V, 
Gessos -- Material fundamental nos elementos decorativos.
Estuque -- Nos textos que lemos, parece não haver diferença, em relação  a «gesso», salvo na composição do material, sendo que de qualquer modo, no estuque, também entra o gesso.
Mocárabe -- (não confundir com moçárabe). A Sala das duas Irmãs tem uma cúpula de mocárabes, constituída por 5416 peças. Faz lembrar a gruta Hira, onde Maomé se refugiou dos seus inimigos. As estalactites não têm função sustentadora. Por vezes, confunde-se mocárabes com mucarnas, também grafado muqarnas. Ver (des)esclarecimento, aqui e aqui. A exposição do primeiro «aqui» parece convincente.
Mucarnas -- Ver o que se disse em «Mocárabe».
Mudéjar -- (Del ár. mudayyan) adj. Dícese del musulmán a quien se permitía seguir viviendo entre los vencedores cristianos, sin mudar de religión, a cambio de un tributo. Ú. t. c. s. || 2. Perteneciente o relativo a los mudéjares. ||3. Dícese del estilo arquitectónico que floreció en España desde el siglo XIII   hasta el  XVI, caracterizado por la conservación de elementos del arte cristiano y el empleo de la ornamentación árabe. (Do Diccionario de la Lengua Española, R. A. E.)
Ajimez , s. m. arq janela arqueada na parte superior, e bipartida verticalmente por um colunelo central; aximez, janela de aximez   etim esp ajimez id’, do ár. ax-xams  ’o sol(Do dic. Houaiss)
Alfarge -- Tecto com madeiras lavradas e entrelaçadas artisticamente.
_____________________
* Já em Portugal, um colega da aula de Fotografia, na AUTITV, diz-me que ficou instalado no Convento de S. Francisco (actual Parador de Turismo). Se algum dia lá ficar, vou lembrar Frei Simão e ter algumas conversas com ele. Por que razão quis emboscar o honesto Lope Sánchez, fazer uma espécie de golpe de mão no que restava (restava muito) do tesouro descoberto pela pequena Sanchica? Uma semana, ali, onde viveu Frei Simão,  não chega para se ser um pequeno Irvinguezinho, nem mais que fosse, mas seria óptimo andar pela Alambra e Generalife, com salvo-conduto para ir a todo o lado que me apetecesse, grátis e sem horário.


                                                                      *
A caminho da Alambra


Pavilhão de entrada


Ruínas do Palácio dos Abencerragens
Ver, no fim, nota A



À direita, a Igreja de Santa Maria da Alambra (Santa María de la Alhambra)
Ao fundo, o Palácio de Carlos V

A igreja de Santa Maria da Alhambra foi edificada no lugar da antiga mesquita


Ver, no fim, a nota B

Fachada sul do Palácio de Carlos V
Ao centro, a igreja

Fachada sul


A fachada sul no encontro com a fachada poente

«A parte central das duas fachadas principais é ocupada por magníficas portadas de mármore da Serra Elvira, que são do mais belo do Renascimento espanhol.» Continuação, aqui.









A Vitória, a Fama e a Fecundidade
Obras de Niccolò da Corte






 Fachada principal - lado poente

Fachada principal do Palácio de Carlos V
(http://www.alhambra-patronato.es)
É renascentista. No primeiro corpo, almofadado rústico (brutesco); no segundo, elementos de decoração do barroco.
Parte superior do pórtico da fachada principal

Por aqui, entrámos
«A parte central das duas fachadas principais é ocupada por magníficas portadas de mármore da Serra Elvira, que são do mais belo do Renascimento espanhol.» Continuação, aqui.

Tondo da fachada principal. Hércules e o leão de Nemeia

As armas (escudo) de Filipe II (I, de Portugal), filho de Carlos V

Tondo da fachada principal. Hércules e o touro de Creta

Quem está representado no medalhão?
Carlos V e a mulher, Isabel de Portugal, filha de D. Manuel I?

Quem está representado no medalhão?
Carlos V e a mulher, Isabel de Portugal, filha de D. Manuel I?

Batalha de Pavia
Obra do escultor italiano Niccolò da Corte

O cavaleiro representa Carlos V



A Vitória e a Paz. Na faixa que liga as duas colunas, a divisa de Carlos V:
PLUS OULTRE. As colunas de Hércules e o vasto mundo aludem ao imperador



A Vitória e a Paz.
Na faixa que liga as duas colunas, a divisa de Carlos V:
PLUS OULTRE. As colunas de Hércules e o vasto mundo aludem ao imperador




Batalha de Pavia

O cavaleiro representa Carlos V



Batalha de Pavia
Obra do escultor italiano Niccolò da Corte

O cavaleiro representa, provavelmente, Carlos V


Argola de bronze, ornamental

Idem


Na parede da abóbada anelar, foi utilizada pedra de aparência um pouco tosca


Pátio. Ao centro, a acústica é boa

Bucrânio (cabeça de boi), símbolo de força
Os capitéis do piso inferior são dóricos. Os do superior, jónios. Uns e outros suportam os lintéis toscanos.

A Alcáçova

Idem. Daqui se vê o bairro Albaicin...

... e o Sacromonte


Portal da fachada norte - lado dos palácios nazaris

Imp(erator) Caes(ar) Karolo V

As pedras parecem lembrar-se de onde foram tiradas, prontas a servir de húmus à vida vegetal

Os palácios Nasrid (ou nazaris)

1. O MEXUAR

Entrada no palácio 

Estes aposentos destinavam-se a actividades administrativas, servindo os outros dois palácios para residências do sultão e dos que o rodeavam. O espaço foi alterado pelos cristãos.
Ver nota C

Na parte posterior desta sala, quando na época cristã  passa a capela, no lugar de um quarto com gelosias, que permitia ao sultão escutar sem ser visto, passou a haver um coro alto (séc. XVII)

O tecto é da época cristã


Capitel com restos das cores primitivas e elogios a Maomé
Mísulas de mocárabes



Alicatados, na parte baixa da parede



Muitos artífices mouros ficaram na Península, depois da reconquista cristã. Eram os mudéjares, que significa «autorizados a permanecer» A aplicação das técnicas muçulmanas em obra cristã veio a criar um estilo próprio, o mudéjar.

A coluna de Hércules e o lema PLUS OVLTRE, símbolo e
divisa de Carlos V. «Plus ultra», do latim: «Mais além»

Esta divisa voltará a aparecer

À direita, passagem para um pátio
Ao fundo, o oratório

Oratório, com vista para o Albaicin, bairro mouro de Granada. O solo, ao nível do poial, estava pensado para os crentes, de joelhos ou sentados, poderem ver a paisagem. O chão foi rebaixado, sendo o restauro de todo o compartimento feito em 1917. Ao lado direito, encontra-se o mihrab.

Ver nota C

«O único conquistador é Deus»
A mesma frase, repetida, que vamos encontrar mais abaixo. É atribuída a Mohammed Ibn Alhamar, o fundador da Alhambra, em 1248, depois do seu regresso de Sevilha, onde tinha ido ajudar Fernando III de Castela a conquistar a cidade. A frase, dita perante os que o aclamavam em Granada como vencedor [dos seus irmãos em religião], faz jus à sua fama de governante sábio. 



No pátio
O pátio separa o espaço administrativo do palácio Comares.
Ao fundo, o Quarto Dourado, onde os visitantes esperavam para ser admitidos à zona administrativa ou à residência do sultão.

Assinatura

2. COMARES
Neste lado do pátio, a fachada do Palácio Comares.
estsa fachada comemora a vitória de Muhammad V, no cerco de Algeciras, em 1369.

«O único conquistador é Deus»
Legenda, na bela caligrafia árabe, em volta dos dois arcos. Em cada lado, um conjunto que se repete quatro vezes. diria que a frase se repete dezasseis vezes. 


Pátio de Comares ou das Murtas
O edifício, ao fundo, parece encostar à fachada norte do Palácio de Carlos V
Ver nota D

Sala da Barca, antecâmara do Salão dos Embaixadores
Ver nota E

Tecto  da Sala da Barca

Salão do Trono ou Sala dos Embaixadores
Ver nota F

O mesmo

O mesmo

O tecto legitima o sultão, parecendo a abóbada celeste; sugerindo riqueza, poder, movimento ordenado. Ao centro, o cupulim.

Salão dos Embaixadores. Uma das alcovas




3. PÁTIO DOS LEÕES
Sala dos Mocárabes, a oeste, dos Abencerragens, a sul, dos Reis, a leste, e das Duas Irmãs, a norte. Ao fundo desta, a dos «Ajimeces» e o «balcón de Daraxa»

O pátio tem 124 colunas de mármore de Macael



Pátio dos Leões

Ver na nota G o poema da Taça dos Leões

As colunas representam um oásis

Sala dos Abencerragens
Ao alto, o arco de entrada parece um pano de renda, com suas franjas
Ver nota G

Abóbada de mucarna
Ver toda a cúpula, em portal cultural andaluz, na webgrafia.

Sala dos Reis
Ver nota H



Balcão de Daraxa, donde se vê o jardim de Lindaraja, do árabe LIN-DAR-AIXA, «os olhos da sultana Aixa». Ver nota H.



4. OS APOSENTOS DE CARLOS V
À esquerda da Sala das Duas Irmãs, por uma pequena porta, entra-se nos aposentos de Carlos V
Ver nota I

Lápide sobre a porta de entrada para dois aposentos, conhecidos como Salas das Frutas, devido aos seus tectos decorados, cerca de 1537.

PLVS OULTRE (plus ultra - mais além)

O mesmo

O Palácio do Partal

Torre das Damas e jardins do Partal

O mesmo

Diospireiro

O pórtico do Palácio do Partal



*
Albaicín e Sacromonte




Momentos de descanso

*

A Porta da Justiça

Por aqui, vamos sair

Pouco depois de transpor a porta interior, encontramos esta lápide alusiva à entrega do reino e cidade de Granada, com sua Alambra, aos reis católicos, em 2 de Janeiro de 1492

Ver, no fim, a transcrição desta lápide, Nota J






Para o significado deste símbolo, ver Nota L

Para a transcrição deste texto de duas linhas em caligrafia árabe, ver Nota M

Para o significado da chave, ver Nota J



*

De saída
O GENERALIFE
The Palacio de Generalife (Arabic: جَنَّة الْعَرِيفJannat al-‘Arīf, literally, "Architect's Garden") was the summer palace and country estate of the Nasrid Emirs (Kings) of the Emirate of Granada in Al-Andalus, now beside the city of Granada in the autonomous community of Andalusia, Spain.
(wikipedia)

Como acabamos de ler, Generalife, etimologicamente, «Jardim do Arquitecto», era palácio de Verão e residência de campo dos Nasrid. 
Ver nota N.


Patio da Acéquia








Pátio dos Ciprestes









*
NOTAS

A
Abencerragem, s. Do ár. aben (q. v.) as-sarrāj, «o filho do seleiro», nome de poderosas tribo do califado de Granada, famosa no século xv pelas lutas com a dos Zegris; foi exterminada por Boabdil. Houve o intermédio fr., pois a palavra vulgarizou-se com a novela de Chateaubriand, Le dernier des Abencérages (1826) […].
(Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado)

B
AÑO DE MCCCXCVII A XII DE MAIO REYNANDO EN GRANADA MAHOMAD FVERON MARTIRIZADOS POR MANOS DEL MISMO REY EN ESTA ALHAMBRA F. PEDRO DVEÑAS Y F. IVAN ZETINA DE LA ORDEN DEL P. S. FRANCISCO CUIAS RELIQVIAS ESTAN AQVI A CVIA HONRA Y DE DIOS NVESTRO SEÑOR SE CONSAGRA ESTA MEMORIA POR MANDADO DEL ILLV D. PEDRO DE CASTRO ARCOBIS                           AÑO DE MDCX
(No 9.º linque, abaixo, transcrição do mesmo texto, com a sua contextualização.)

C
El Mexuar y el Oratorio eran dos estancias utilizadas para diferentes fines. El Mexuar para las reuniones del Consejo de Ministros y el Oratorio, el espacio reservado para la oración. 

Mexuar

Debe su nombre al término árabe Maswar, lugar donde se reunía la Sura o Consejo de Ministros. También era el lugar o la antesala donde el Sultán impartía justicia.
Esta estancia debió pertenecer a una estructura anterior al Palacio de Comares y al de Los Leones, probablemente al construido por Isma’il I (1314-1325) y ha sufrido numerosas transformaciones.
La decoración fue adaptada por Yusuf I (1333-1354) y posteriormente por Muhammad V en su segundo mandato (1362-1391), ambos responsables respectivamente de los dos Palacios de la Alhambra que mejor se han conservado.
Originalmente tenía un cuerpo central de linterna que le servía de iluminación cenital y de la que sólo subsisten las cuatro columnas y sus entablamentos. En el siglo XVI se modifica todo el espacio para añadirle una planta superior y transformarlo en Capilla.
Entre las radicales modificaciones de la sala destaca por su curiosidad la del friso epigráfico de yesería que discurre por encima del zócalo alicatado. Procedente del desaparecido Pórtico del Patio de Machuca se colocó en el Mexuar por artesanos moriscos, en lugar de las típicas almenillas, con una clara intención simbólica: «El Reino es de Dios. La fuerza es de Dios. La Gloria es de Dios». Esta inscripción venía a reemplazar a las jaculatorias cristianas: «Christus regnat. Christus vincit. Christus imperat». 

Oratorio

A lo largo del día todo buen musulmán debe realizar cinco oraciones. Para ello cualquier lugar es adecuado, aunque existen en las medinas, mezquitas y oratorios a disposición del creyente. En la Alhambra, además de la Mezquita principal, existen varios oratorios pequeños para uso del Sultán, su familia y la corte.
A este oratorio se accedía originalmente por la galería de Machuca. El nivel del suelo estaba situado a la altura del poyete junto a las ventanas y fue rebajado el pasado siglo para facilitar su visita. Las ventanas permitían al creyente, sentado en el suelo y con el brazo apoyado en el alféizar, divisar el paisaje y meditar sobre la grandeza de la naturaleza y la creación divina.
La explosión de un polvorín en 1590 arruinó toda la estancia, que fue restaurada en 1917. Las inscripciones contienen una cita del Corán y laudatorios de Muhammad V, entre otras. Entre ellas se lee: “Ven a la oración. No seas de los negligentes”.
(Tirado, daqui.)

D
El patio es en toda edificación doméstica hispano-musulmana el elemento más importante: el centro de la vida familiar, en torno al cual se distribuyen las diferentes estancias. No es fácil distinguir el nivel económico de una familia por el exterior de la casa, ni siquiera en un palacio, lo que no ocurre con el patio.
Los palacios no son sino casas a una escala mayor y con decoraciones más destacadas, pero con su misma estructura y funciones. El Patio de Comares o de los Arrayanes toma su nombre de los grandes macizos de esta planta, también llamada mirto, que bordean la alberca en sus lados mayores.
Originalmente estos espacios ajardinados eran mucho más bajos y probablemente con mayor variedad de árboles enanos, para que sus copas no sobresalieran en exceso.
La Alberca juega un papel importantísimo en la definición arquitectónica y estética del lugar pues, con su lámina de agua, que actúa como un espejo, refleja las estructuras dándoles una proyección geométrica que rompe la excesiva horizontalidad del espacio.
El Patio siempre estuvo pavimentado con grandes losas de mármol blanco, aunque a finales del siglo XVI consta que se amplió su solería por lo que originalmente pudo estar reducida a unos andenes.
(Tirado, daqui.)

E
Sala da Barca - Antesala do espaço mais importante do Palácio de Comares. A sua denominação pode derivar da forma da sua abóbada semicilíndrica, semelhante ao casco de um barco invertido, ou talvez da palabra árabe al-baraka (a bênção), repetida insistentemente nos gessos das paredes.
A finales del siglo XVI fue necesario repintar el techo, por lo que también se la conocía hasta épocas recientes como Sala Dorada. La forma y dimensiones del techo lo convierten en un ejemplar extraño y único. El original quedó casi totalmente destruido a consecuencia de un incendio el 15 de septiembre de 1890, finalizando su restauración en junio de 1965, a partir de dibujos, fotografías y piezas salvadas.
La armadura, de lazo ataujerado, es de madera de pino. Sus extremos son de cuarto de esfera con decoración de lazo de 12. El eje central conjuga ruedas de 12 y sinos o estrellas de 8, combinándolas sucesivamente.
Un zócalo de diferentes alicatados reviste toda la sala, incluidas las alcobas que se abren a los extremos mediante grandes arcos semicirculares. Las alacenas fueron ampliadas en el siglo XVII para abrir sendas ventanas con rejas al patio, como puede verse en los grabados del siglo XIX y en fotografías antiguas.
(Tirado, daqui.)
F
La Torre de Comares, la mayor de la Alhambra con 45 metros de altura, tiene en su interior la también mayor estancia del recinto: el Salón de Comares o de los Embajadores, igualmente llamado del Trono.
En sus muros se abren nueve pequeñas alcobas, iguales dos a dos, excepto la central frente a la entrada, reservada al Sultán y más ricamente decorada.
La solería de la estancia, repuesta en diversas ocasiones, conserva en el centro la mayoría de sus piezas originales, de cerámica dorada, a las que se añadieron otras semejantes posteriormente. Posiblemente tuvo también losas de mármol.
Los paramentos verticales del Salón están íntegramente revestidos de decoración. En su parte inferior conserva diferentes zócalos alicatados originales, sobre los que se desarrolla la rica decoración de yesería, alternando la geometría con el ataurique y la epigrafía. Originalmente estaba policromada con vivos colores, como si de un tapiz se tratara.

El techo, con su programa simbólico, venía a legitimar al Sultán, sentado en su trono presidiendo todo el espacio de la Sala. La epigrafía de todo el Salón está cargada, entre otros de no menor importancia, de textos áulicos con clara intención político-religiosa, acentuando sobre todas las cosas la supremacía Divina. He aquí tres ejemplos: «La eternidad es atributo de Dios». «Aléjate en el bien pues ciertamente es Dios quien ayuda». «Sólo a Dios pertenecen la grandeza, la gloria, la eternidad, el imperio y el poder.»
(Tirado, daqui.)
G
De los dos espacios residenciales del Palacio de los Leones, el situado al Sur se desarrolla en torno a la Sala de los Abencerrajes, así denominada a partir del siglo XVI al atribuirle la tradición el poco riguroso escenario de sangrientas disputas cortesanas que acabarían con los principales miembros de esa familia norteafricana.
La estancia principal se encuentra elevada con respecto al nivel del Patio, el cual se divisa desde el interior a través de su única abertura, una amplia puerta que conserva sus batientes originales, de madera ataujerada con rica decoración de lacería, restaurados en varias ocasiones.
De la planta cuadrada, centrada por una bella fuente dodecagonal de mármol, abren a sus costados, mediante dobles arcos, dos amplias alcobas. Gran parte de su decoración de yesería fue muy restaurada en el siglo XVI, al que también corresponde el principal zócalo de azulejos, de procedencia sevillana.
Lo más espectacular de la Sala es su impresionante cúpula de mocárabes en forma de estrella de ocho puntas al abrirse sobre ocho trompas también de mocárabes.
Como es tradicional en la arquitectura nazarí, tras la puerta de acceso se desarrollan sendos pasillos muy modificados que conducían respectivamente a un retrete desaparecido y a la planta superior, donde se encuentra una bella algorfa o habitación que sobresale al Patio.
(Tirado daqui.)

H
El nombre de esta sala le viene de las pinturas que se encuentran en los techos de esta sala, y en la que en el compartimento central se encuentra una pintura en piel, que nos muestra los 1o primeros reyes árabes de la alhambra.
Esta sala, ocupa la parte Este del patio de los Leones, y esta dividida en tres apartamentos o Alcobas, que corresponden con los tres pórticos de Mocárabes. Estos compartimentos se separan entre si por pesados arcos dobles, donde se observan alabanza a Mohamed V.
El techo del aposento izdo., tiene por eje central 2 fuentes, en una de ella, aparece una joven y una doncella hablando y en la otra un caballero ataca a un jabalí. En el otro aposento, el de la dcha. vemos a un personaje vestido a la italiana atacando a un oso y escenas de cacerías.
Las 2 alcobas laterales, eran utilizadas por los reyes en verano por su frescor, ya que originalmente el suelo era de mármol, utilizando una de ellas el rey y la otra la reina, uno frente a otro.
Si tenemos en cuenta que los musulmanes no deben de representar forma humana o de animal para evitar la idolatría, es lógico pensar, que dichas pinturas son cristianas y fueron obsequio para la corte musulmana. [Ver, aqui.]


[Neste portal, que estamos a seguir, procurar, também, Sala de las Dos Hermanas, como prólogo aos aposentos de Carlos V.]
Nota I
A la izda. de la sala de la de las 2 Hermanas , nos encontramos una puertecita, que antes fue ventana, y que hoy comunica, con los aposentos de Carlos I o V de Alemania y que se abrió sobre 1870 [...]
[A restante informação, aqui e nos parágrafos seguintes:
Prácticamente tras la conquista de Granada en 1492, los Reyes Católicos inician en la Alhambra obras para evitar su deterioro y garantizar su conservación.
Siguiendo sus pasos es significativa la petición que el joven Emperador Carlos V hace desde Flandes en 1517 al Alguacil Mayor del Reino la víspera de su viaje para tomar posesión del Trono: «...para que ordenase la forma que mejor le pareciese del aposento de su casa y corte... y que los aposentadores hiciesen el aposento con suavidad y sin molestia ...».
En junio de 1526 llega el Emperador a Granada con su esposa Isabel de Portugal, alojándose en la misma Alhambra, que causa una grata impresión a los ilustres huéspedes, hasta el punto de concebir establecer aquí la sede Imperial y el panteón de la dinastía.
Así en 1528 se aprueba la construcción de seis «cuartos nuevos» en torno a los palacios musulmanes, conformando una especie de «suite imperial». A ellos se accede tras un corredor a cuya izquierda puede verse la planta alta del Baño de Comares, adaptada desde entonces como entrada al mismo.
Tras el corredor se encuentra el despacho del Emperador, dotado de chimenea y artesonado de cuarterones trazado hacia 1532 por Pedro Machuca, y a continuación una antecámara por la que se accedía a los dormitorios del Emperador y de la Emperatriz.
Sobre la puerta se conserva una lápida colocada en 1914 por el primer Patronato de la Alhambra en recuerdo del escritor norteamericano Washington Irving, autor de los famosos «Cuentos de la Alhambra», que se hospedó en 1829 en las habitaciones contiguas, conocidas como «Salas de las Frutas» por su techos decorados hacia 1537 por Julio Aquiles y Alejandro Mayner, discípulos de Rafael de Sancio y de Giovanni de Udine.
Existe una tradición popular, recogida desde el siglo XVII, de que «en este quarto engendraron el Emperador Carlos y la Emperatriz doña Isabel, su mujer, al prudente Rey don Felipe II».
(http://www.alhambra-patronato.es/ : Conocer la Alhambra, La Ciudad Palatina,  Habitaciones de Carlos V.)]
Nota J
Los muy altos catholicos y muy poderosos señores don fernando y doña ysabel rey e reyna nuestros señores conquistaron por fuerça darmas este reino y cibdad de granada la qual despues de auer tennido sus altezas en persona sitiada muncho tienpo el rey moro muley hazen les entrego  con su alhãbra y otras fuerças a dos dias de enero de mill y CCCCXCII años este mismo dia sus ▪al▪ pusieron en ella por su alcayde y capitan a don ynigo lopez de m~edoça conde de tendilla su basallo al qual partiendo sus ▪al▪ de aqui dexaron en la dicha alhanbra con quinyentos caballeros e mill peones e a los moros mandaron sus  al▪ quedar en sus casas en la cibdad e sus alcarias como primero estaban este dicho conde por mandamyento de sus ▪al▪ hizo hazer este algib
(Procure nos 13.º e 14.º linques, abaixo, outras transcrições do mesmo texto.)
NOTA L
Ver nos referidos 13.º e 14.º linques o significado da chave e da mão e outros informes interessantes.
Nota M
Ordenó construir esta puerta, llamada Bab al-Sharia -¡Dios haga venturosa con ella la  Ley del Islam y en motivo de gloria permanente a través de los tiempos la convierta!-, nuestro señor el Príncipe de los Musulmanes, el rey justo y combatiente Abu l-Hayyay Yusuf, hijo de nuestro señor el rey venerado y combatiente Abu al-Walid den Nasr -¡Dios recompense en el islam sus otras virtuosas y acepte sus esforzadas hazañas!-. Y esto pudo concluir en el mes del excelso Nacimiento del año 749. ¡Que Dios en dispositivo protector la transforme y entre las eternas obras pías la consigne!
(De http://legadonazari.blogspot.pt/2014/07/puerta-de-la-justicia.html, 14.º linque)
Nota N
Para o Generalife, ver, aqui. Depois, clicar no linque «Patio de la Acequia» e, em seguida, «Patio de los Cipreses».

_________________________________________________________________________________

Selecta
Tales of the Alhambra


       Ir de Sevilha a Granada, como foram os dois companheiros, um, americano; o outro, russo, naquela maneira lenta e longa, que permite conviver com as coisas, deixar-se absorver por elas ou absorvê-las, ver fortalezas outrora mouriscas, que parece das suas seteiras vigiarem, ainda, como águias no alto dos montes, os movimentos dos cristãos em tempo de guerra; ir vendo cruzes pelos caminhos, aqui e ali, sinais de roubo ou assassínio, imaginar algum bandolero espreitando, touros olhando das suas alturas rochosas, mugindo baixo, encontrar uma caravana de arrieiros de muares nalgum passo de montanha, com o trabuco sempre a postos, deixando entrever a insegurança da estrada...; -- tudo isto é tão diferente da rapidez dos nossos dias, na comodidade de algumas horas de autocarro!
       O guia biscainho, um rapaz de vinte anos, alegre, confiável, bom coração, um enorme trabuco pendurado atrás da sela (geralmente descarregado).
       Os dois companheiros iam na disposição de estar satisfeitos, o ideal para conhecer pessoas e lugares. A lentidão, a distância podem ser uma bênção para o viajante.
       Vai, aqui, uma selecção incompleta, com breves palavras minhas, a acompanhar, de longe em longe. Alguns capítulos comparecem apenas, através do título. As histórias são uma delícia. Fiquei fã de Mateo Jiménez («o filho da Alambra»), do aguadeiro galego, do pai da Sanchica, do humor que Irving deixa cair sobre o (não) silêncio da mulher de Pero Gil e da do pequeno Lope Sánchez, «a merry little fellow». E a lenda do Príncipe Ahmed al Kamel, o peregrino do Amor! E mais... E a Rosa da Alambra? E mais...
Irving deixa a Alambra. Vai pelos caminhos de Boabdil, El Rey Chico, ele mesmo El Rey Chico, o Segundo.

«A pouca distância para o norte de Granada, a estrada sobe gradualmente as colinas; aqui, apeei-me e fui caminhando lentamente com Manuel que aproveitou o ensejo para me confidenciar o segredo do seu coração e de todos os ternos assuntos entre ele próprio e Dolores [...]»,
de que Irving já sabia tudo por Mateo…, «o filho da Alambra» que tudo sabia e tudo revelava, «the all-knowing and all-revealing Mateo Jiménez».
A despedida é triste. Manuel e Mateo descem, agora, a colina. Manuel ainda tem boas perspectivas a consola-lo., mas Mateo vai arrasado, perdendo o convívio de alguém que lhe dava importância, perdendo posição; Irving também vai triste, pois não podia então antecipar que Mateo veio a ser cicerone regular e bem pago da Alambra, de modo que nunca voltou a retomar a situação em que primeiro o encontrou.
Mateo e o autor ficam irmanados na devoção pela Alambra. O próprio Washington Irving veio a ser reconhecido pelos espanhóis, também ele, «filho da Alhambra», com estátua na cidadela que tanto amou e deu a conhecer. A satisfação que sentiu, quando soube da vida mais favorável de Mateo, é natural num amigo, num irmão.
Mateo e Irving são irmãos, ambos «filhos da Alhambra».

                                                                        The Journey
In the spring of 1829, the author of this work whom curiosity had brought into Spain, made a rambling expedition from Seville to Granada in company with a friend, a member of the Rusian embassy at Madrid. accident had thrown us together from distant regions of the globe and a similarity of taste led us to wander together among the romantic mountains of Andalusia. (p. 15) (Continuação da longa SELECTA)
*
Mais informação
http://pt.wikipedia.org/wiki/Granada_(Espanha)
http://www.alhambradegranada.org/es/
http://en.wikipedia.org/wiki/Alhambra
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alhambra
http://www.portalculturalandaluz.es/granada/visita-virtual-a-la-alhambra/palacios-nazaries/
http://www.alhambradegranada.org/es/info/poemasepigraficos.asp
http://www.calatayud.org/noticias/ENERO-11/250111_6.htm)
http://www.alhambra-patronato.es/
http://www.alhambra-patronato.es/index.php/Palacio-de-Carlos-V/141/0/
http://www.alhambradegranada.org/es/info/lugaresyrincones/habitacionesdecarlosv.asp
http://www.alhambradegranada.org/es/info/lugaresyrincones/torredelajusticia.asp
http://legadonazari.blogspot.pt/2014/07/puerta-de-la-justicia.html
http://dickschmitt.com/travels/spain/granada_province/granada/Alhambra.htm
http://www.fmschmitt.com/travels/spain/granada_province/granada/PalaceCharlesV.htm
http://www.moebius.es/ggranada/alhambra/carlos.htm (Palácio de Carlos V)
https://ebooks.adelaide.edu.au/i/irving/washington/i72a/index.html (edição revista, prefácio do autor,1851)
http://books.google.de/books?id=aZde0ajhROQC&pg=PA3&hl=pt-PT&source=gbs_selected_pages&cad=2#v=onepage&q&f=false (edição alemã, de 1832)
Washington Irving, Tales of the Alhambra, Commemorative edition to mark the 175th anniversary of the publication of the Tales of the Alhambra, Ediciones Miguel Sánchez, depósito legal em 2007. (É um livro muito agradável de ler. Há edições, pelo menos, em castelhano, Cuentos de la Alhambra, 1832 e várias outras edições, entre elas, as ed. Miguel Sánchez; em francês, Les Contes de l'Alhambra, 1832 e Ed. Miguel Sánchez, 2007; em alemão, Die Alhambra, oder das neue Skizzenbuch, vols. 44 a 47 das obras completas, traduzido do inglês, Frankfurt am Main, 1832, e Erzählungen von der Alhambra, nas ed. Miguel Sánchez, 2002.)
A Alhambra de perto: Novo guia da visita à Alhambra e ao Generalife, Edição EDILUX S. L. [Em português, br]

Música
https://www.youtube.com/results?search_query=granada+por+los+tres+grandes+tenores (Luciano Pavarotti, Placido Domingo e Jose Carreras)
https://www.youtube.com/watch?v=Yl52wAW37pU (Granada, solo de guitarra)
https://www.youtube.com/watch?v=Nr33M6PBG-M (Flamenco Model Demo, En Los Trigales, por Joaquín Rodrigo)
https://www.youtube.com/watch?v=r2Xdlgii-Rc (Joaquín Rodrigo, Concerto de Aranjuez, BBC Proms 2005)
https://www.youtube.com/watch?v=wcIY6EkbmM4 (Joaquín Rodrigo, Recuerdo de la Alhambra)
https://www.youtube.com/watch?v=QPcjtg6FvX8 (Pepe Romero, na guitarra, interpretando, de Joaquín Rodrigo, o Concierto de Aranjuez, e de Francisco Tarrega, os Recuerdos de la Alhambra, no GuitArt Festival, em Belgrado, 2011, com a Camerata Serbica, direcção de Marcelo Rota.

Sem comentários:

Enviar um comentário