domingo, 14 de abril de 2013

     A Noite Sangrenta, de novo
    
     Dizia, ontem, que o episódio da morte de António Granjo, se não o disse pensei-o, devia ser do conhecimento dos portugueses, através de um opúsculo, que nos servisse de memória. Convém conhecer o bem e o mal. As histórias, também fazem parte da história. Lembro de ter lido narrativas circunstanciadas sobre o episódio da fragata Charles et George, de lutas de D. João V para fazer prevalecer contra uma potência estrangeira um cerimonial de precedências, afirmando a nossa dignidade de portugueses, e outras, por exemplo,  sobre situações ocorridas durante as invasões francesas. Li, não há muito, o relatório de Cenáculo sobre os acontecimentos de Évora, ai, ai... Ai dos vencidos ou que temporariamente estão nessa situação. Mas a vida continua.

     Ao ver, hoje, de fugida, um catálogo que a In-Libris fez chegar ao correio electrónico, deparo com um livro dedicado ao assunto em título. Se a rubrica «livros» do meu orçamento tivesse ainda cabimento para livros, este não podia falhar. É assim. Aqui vai uma cópia.

A Noite Sangrenta


CONSIGLIERI SÁ PEREIRA
carta-pref. Raul Brandão
capa de Alberto Souza

Lisboa – Paris – Porto – Rio de Janeiro, 1924
Livrarias Aillaud e Bertrand / Livraria Chardron / Livraria Francisco Alves
1.ª edição
18,9 cm x 12,1 cm
188 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
ostenta no frontispício carimbo de entrada em biblioteca particular
peça de colecção
45,00 eur

Da portada do livro:
«Neste livro se faz descrição completa da maneira como foi assassinado Antonio Joaquim Granjo, ao pôr do Sol do dia Dezenove de Outubro do ano de Mil Novecentos e Vinte e Um, no Arsenal de Marinha da cidade de Lisboa, bem como da sua vida e dos acontecimentos que precederam tão trágico sucesso. Não quere o autor proceder à descrição por igual detalhada das mortes de Antonio Machado Santos, Carlos da Maia, Botelho de Vasconcellos e Freitas da Silva, porque delas não teve conhecimento tão amplo como da primeira. [...]»
António Granjo desempenhava, na altura, funções de primeiro-ministro.

pedidos para:
telemóvel: 919 746 08

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